segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Colóquio dos jovens filósofos





Pergunta: Bárbara, em maio participaste no Colóquio Jovens Filósofos. Conta -nos como foi essa experiência.

Bárbara: Eu comecei por ler e analisar alguns artigos filosóficos que, de certa forma, respondiam às questões que já havia algum tempo me colocava em relação à sociedade em que vivemos e a partir dos quais fui eu própria redigindo um texto no qual exponho visões diferentes sobre o problema que coloquei de forma a chegar a uma nova perspetiva sobre o assunto.
Foi este trabalho que posteriormente apresentei aos meus colegas e professores de outras escolas reunidos na Escola Superior Técnica do Barreiro, de uma forma que tentei ao máximo que fosse percetível e que permitisse que a mensagem chegasse efetivamente ao público alvo. Além de apresentar o meu trabalho, com a ajuda de um colega de turma, Guilherme Ferreira, assisti às restantes apresentações, que incidiram sobre temáticas variadas, pois a partilha é um dos objetivos principais desta iniciativa.

Pergunta: O que é que te levou a participar?

Bárbara: Em primeiro lugar, a vontade, aliada a uma certa curiosidade, de ver esclarecidas algumas das minhas interrogações. Relativamente ao funcionamento tão complexo do mundo e da sociedade e, neste caso, mais especificamente, descobrir o que pensaram filósofos sobre a experiência da liberdade individual no século XXI, nunca antes tão protegida mas, simultaneamente, tantas vezes posta em causa. Além disso, a proposta  despertou- me interesse por nunca antes ter feito um trabalho deste tipo, tendo sido uma oportunidade para ir mais longe e testar capacidades.

Pergunta: Que benefícios tiraste deste projeto? Achas que foi importante?


Bárbara: O projeto desenrolou-se em várias fases e todas elas constituíram experiências que considero que me fizeram evoluir em vários domínios. Por um lado, a elaboração do trabalho escrito permitiu-me entrar em contacto com temáticas que expandiram os meus horizontes, bem como com textos de um registo totalmente novo para mim. Por outro, o facto de partilhar o meu trabalho com uma audiência foi recompensador, uma vez que o facto de ter sido apresentado e discutido fê-lo viver e ganhar significado para além do papel. Indepentemente do resto, e tendo em conta que gosto de escrever, foi um trabalho que me deu muita satisfação elaborar.


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