Pergunta: Bárbara, em maio participaste no Colóquio Jovens Filósofos.
Conta -nos como foi essa experiência.
Bárbara: Eu comecei por ler e analisar alguns
artigos filosóficos que, de certa forma, respondiam às questões que já havia
algum tempo me colocava em relação à sociedade em que vivemos e a partir dos
quais fui eu própria redigindo um texto no qual exponho visões diferentes sobre
o problema que coloquei de forma a chegar a uma nova perspetiva sobre o
assunto.
Foi
este trabalho que posteriormente apresentei aos meus colegas e professores de
outras escolas reunidos na Escola Superior Técnica do Barreiro, de uma forma
que tentei ao máximo que fosse percetível e que permitisse que a mensagem
chegasse efetivamente ao público alvo. Além de apresentar o meu trabalho, com a
ajuda de um colega de turma, Guilherme Ferreira, assisti às restantes
apresentações, que incidiram sobre temáticas variadas, pois a partilha é um dos
objetivos principais desta iniciativa.
Pergunta: O que é que te levou a participar?
Bárbara: Em primeiro
lugar, a vontade, aliada a uma certa curiosidade, de ver esclarecidas algumas
das minhas interrogações. Relativamente ao funcionamento tão complexo do mundo
e da sociedade e, neste caso, mais especificamente, descobrir o que pensaram
filósofos sobre a experiência da liberdade individual no século XXI, nunca
antes tão protegida mas, simultaneamente, tantas vezes posta em causa. Além
disso, a proposta despertou- me
interesse por nunca antes ter feito um trabalho deste tipo, tendo sido uma
oportunidade para ir mais longe e testar capacidades.
Pergunta: Que benefícios tiraste deste
projeto? Achas que foi importante?
Bárbara: O projeto desenrolou-se em várias
fases e todas elas constituíram experiências que considero que me fizeram
evoluir em vários domínios. Por um lado, a elaboração do trabalho escrito
permitiu-me entrar em contacto com temáticas que expandiram os meus horizontes,
bem como com textos de um registo totalmente novo para mim. Por outro, o facto
de partilhar o meu trabalho com uma audiência foi recompensador, uma vez que o
facto de ter sido apresentado e discutido fê-lo viver e ganhar significado para
além do papel. Indepentemente do resto, e tendo em conta que gosto de escrever,
foi um trabalho que me deu muita satisfação elaborar.
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