De políticos e escritores a
jornalistas profissionais: jogos de identidade (1865-1925)
SINOPSE
Esta obra articula-se em
torno das coordenadas que nortearam o aparecimento de um novo protagonista
social: o jornalista.
Os trajectos seguidos por
três jornais com histórias distintas , o Diário
de Notícias, O Século e O
Primeiro de Janeiro constituíram o ponto de partida para analisar as
origens do processo de construção da identidade dos jornalistas portugueses,
num momento caracterizado pela inexistência de mecanismos de controlo
formalmente instituídos.
A anatomia das
instituições serviu de plataforma para entendermos a funcionalidade dos
actores. De facto foi a introdução de novas directrizes redactoriais que esteve
na base da constituição de um capital de competências específico que permitiu
que o jornalismo se autonomizasse face a outros domínios de actividade como a
política e a literatura dos quais havia permanecido até então como um mero
subsidiário. Os jornais não deixaram de ser tribunas políticas e locais de
expressão literária mas adquiriram uma identidade distinta conferida pela
divisa do novo conceito norteador: informação.
O Diário de Notícias, ao assumir explicitamente o jornalismo como um
negócio e ao adoptar a informação como estandarte, surgiu como o pioneiro de
uma nova conceptualização que desbravou o terreno para a afirmação de um
personagem que adquiriu existência histórica durante o século XIX: o
jornalista.
Paula
Miranda
No encerramento das atividades do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, os alunos do 8º A e do 11º H assistiram à palestra da colega Paula Miranda.
No encerramento das atividades do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, os alunos do 8º A e do 11º H assistiram à palestra da colega Paula Miranda.
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