Ilustração digital de Rafael Oliveira (10ºI) do poema “Tarde”
de Carlos de Oliveira
Tarde
A
tarde trabalhava
sem
rumor
no
âmbito feliz das suas nuvens,
conjugava
cintilações
e frémitos,
rimava
as
ténues vibrações
do
mundo,
quando
vi
o
poema organizado nas alturas
reflectir-se
aqui,
em
ritmos, desenhos, estruturas
duma
sintaxe que produz
coisas
aéreas como o vento e a luz.
Carlos
de Oliveira
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