sábado, 9 de dezembro de 2017
terça-feira, 3 de outubro de 2017
Não havendo Sol, há Lua
Damos início às
comemorações do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE) 2017, sob o
lema “Ligando Povos e Culturas”,
publicando um texto gentilmente cedido por uma ex-aluna.
Não havendo Sol, há Lua
Nasceste,
e contigo nasceu o Sol. Foi um amor de primeira vista.
Tudo te fascinava acerca dele: a luz que
preenche os espaços entre as nuvens; os raios multidirecionais que iluminam
tudo o que o teu olhar alcança; o jogo de reflexos que cria quando está por
cima do mar; como se esgueira por entre as copas das árvores; as agradáveis
sombras de verão; como se debruça no horizonte ao fim do dia.
Apaixonas-te por tudo isto, por isso, só
existe definição para "o sentido das coisas" se houver Sol.
Durante o dia, havendo luz, o Sol perpetua-se
em ti.
Agora, depois de se despedir de ti e de todos,
fica somente o rasto que deixou atrás. As tonalidades de rosa, alaranjado,
lilás, violeta, que fazem as nuvens corar durante o "Adeus". Depois,
todo o brilho se esbate, dando lugar ao principiar da Noite.
Mostra-se a primeira estrela, a que indica o
Norte, e tu, com o coração a gemer de saudade, desfeito em choro, anseias,
desesperadamente, que o ciclo solar recomece, que o Dia nasça outra vez.
Mas não! Cada coisa a seu Tempo! Agora tens de
esperar... Tens de atravessar a noite.
A escuridão começa a entranhar-se pelas ruas.
Sentado na cómoda, do lado de fora do quarto - na varanda, com um cigarro aceso
e um copo de moscatel no peitoril - observas quem passa, absorves os movimentos
de quem leva uma vida lucífuga. Chamas-lhes Morcegos, porque só andam de noite,
enquanto o resto da cidade se prepara para dormir.
Sem dares por isso, começas a despertar um
interesse incógnito nas danças das estrelas. Elas vão aparecendo, por ordem
crescente - da maior à mais pequena.
Formam-se figuras. Identificas a primeira. São
7 irmãs: Dubhe, Merak, Megrez, Alioth, Mizar e Alkaid.
Emerge, por último, a Feiticeira, num mar de
ínfimos pontos luminosos, o astro mãe da noite surge como um holofote que te
encandeia.
Num ímpeto de contrastes, entre a sombra e a
luz, deslumbras-te por aquela que simbolizou a tua espera pelo Renascer do Dia.
Mas, agora, à tua frente aparece suspensa, num
tabuleiro de brilhos, o teu segundo amor - a Lua. Nada mais importa, tudo é
efémero, comparado com esta visão sedutora que vai perdurando.
A tua paixão precoce é tão sorrateira que, pé
ante pé, se vai camuflando entre a névoa. Ela mente, é fatal, é mística... É a
que controla as marés, os mares, os oceanos; a que comanda.
Sem que o sono te perturbe, passas horas a
admirar o teu novo quadro predileto.
Mas, o tempo passa... E com ele vem, de novo,
o despertar da cidade, o raiar do Dia.
Foi este o momento por que tanto
(des)esperavas, rapaz!
Mas, mais um vez, o teu coração tornou a
gemer, desta vez com mais força ainda. Soava a tortura, uma profunda
infelicidade.
Só desejavas a Lua, a Noite, as estrelas, os
Morcegos.
A tua infelicidade era tão imensa e tão
visceral que, para te poupar a esse sofrimento, as mesmas nuvens que
emolduraram a Lua, cobrem, nesse instante, o Sol, fazendo-o desaparecer.
O dia tornou-se áspero, o vento rasgava as
folhas das árvores, amachucava os jornais, desfazia os ninhos e alvoraçava
cabelos. A turbulência, o caos, a desordem.
As nuvens, inevitavelmente movidas de pena,
deixam as lágrimas cair sobre a cidade.
Nada disto te importa, só tens olhos para Ela,
para a Lua. Quer-la mais do que tudo, por isso esperas e esperas e esperas...
O ritmo tempestuoso abrandou quando o último
raio de luz desapareceu.
Paira uma calmaria perfumada na varanda de
onde não sais faz dois dias. Sentes o pulsar do coração cada vez mais ativo, a
inquietação toma conta de ti e só sossegas quando vislumbras, ao longe um
brilho florescente que se destaca de todos os outros.
No entanto algo parece estar errado...
A forma geometricamente perfeita perdeu-se. A
Lua perdeu um pedaço de si quando ascendeu ao céu noturno.
Não foi por este corpo deformado que te
apaixonaste.
O Tudo perdeu o sentido do Todo. Adeus Sol,
adeus Lua.
Pára!! Vai dormir!! Quem Sol e Lua quer, Sol e
Lua perde.
Sol ou Lua, Sol e Lua, dois enigmas, um só
mistério.
Texto
por: Ruana Lopes
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Palestra com a escritora Isabel Machado
Palestra com a escritora Isabel Machado, no dia 27 de abril, às 10h, na BE.
A atividade realizou-se no âmbito do Concurso Nacional de Leitura e Semana da Leitura.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
terça-feira, 28 de março de 2017
quarta-feira, 8 de março de 2017
XXXV Olimpíadas Portuguesas de Matemática
XXXV Olimpíadas Portuguesas de Matemática
À semelhança dos anos letivos anteriores, a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) convidou os alunos da escola para participar nas XXXV Olimpíadas Portuguesas de Matemática. Esta atividade tem por principal objetivo incentivar e desenvolver o gosto pela matemática e detetar vocações precoces nesta área do saber. As Olimpíadas são um meio de seleção das equipas que irão representar Portugal ma sétima edição das Olimpíadas de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Portugal, e nas Olimpíadas Internacionais de Matemática (IMO), no Brasil, em julho.
Vinte e seis alunos da escola Manuel Cargaleiro inscreveram-se nesta iniciativa nas categorias Junior, A e B. A 1ª eliminatória das Olimpíadas decorreu na biblioteca, às 15h30, no dia 9 de novembro de 2016 e contou com a presença, durante duas horas, de concorrentes atentos e empenhados em obter bons resultados e representar a sua escola.
Categoria
|
Nome
|
Nº
|
Turma
|
Júnior
|
Artur Jorge N. Lemos
|
3
|
7º B
|
Bruna Ibraimo L. Grave
|
6
| ||
Daniel Filipe F. Barrocas
|
7
| ||
Filipa Alexandra G. Gonçalves
|
11
| ||
Gustavo Miguel A. Guerreiro
|
12
| ||
Miguel Alexandre P. Martins
|
19
| ||
Pedro Miguel A. Antunes
|
21
| ||
Rafael Silva
|
22
| ||
Rafaela Salsinha Fontes
|
23
| ||
Valéria Iovu
|
27
| ||
Bruno Santos
|
1
|
7º D
| |
Gonçalo Ribeiro
|
6
| ||
Rui Conceição
|
12
| ||
A
|
Carolina Bica
|
2
|
8ºA
|
Inês Pinto
|
11
| ||
Regina Lopes
|
20
| ||
Maria Fernanda B. A. Carriço
|
10
|
8º B
| |
Mariana Sofia N. Doidinho
|
11
| ||
Mário Alexandre M. Augusto
|
12
| ||
Hugo Renato P. Santos
|
6
|
8º D
| |
Tiago Nazareth L. Rodrigues
|
19
| ||
Vítor Manuel L. Fernandes
|
20
| ||
Iago Paulo
|
9º C
| ||
Catarina
| |||
Beatriz Santos
| |||
B
|
Maria João Albino
|
20
|
10º C
|
Os melhores alunos foram selecionados e convocados para participar na segunda fase.
Iago Paulo do 9º C e Maria Albino do 10º C deslocaram-se à Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico João de Barros no dia 11 de janeiro de 2017, pelas 15h30, para dar o seu melhor e representar a nossa escola na 2ª eliminatória XXXV Olimpíadas Portuguesas de Matemática. Estamos ansiosos por conhecer os resultados.
A Coordenadora do grupo 500
Manuela Cruz
domingo, 5 de março de 2017
Na “ Rota dos Mármores…”
No passado dia 22 de Fevereiro do corrente ano letivo, as turmas F, G e H do 10º Ano foram a uma visita de estudo a Vila Viçosa, na “ Rota dos Mármores…”.
Os principais objetivos desta visita foram:
- Conhecer a localização geográfica de um dos principais recursos minerais – mármore;
- Compreender a importância da extração, produção e transformação do mármore para a região.
- Reconhecer os principais impactes ambientais da extração de rocha ornamental;
- Conhecer o núcleo urbano de Vila Viçosa;
- Identificar traços históricos e patrimoniais de Vila Viçosa;
- Conhecer a história de Vila Viçosa (em diferentes épocas históricas);
- Identificar ilustres calipolenses (habitantes naturais de Vila Viçosa- Calípolis).
DESTACAMOS AQUI O PROGRAMA DA VISITA:
Programa da visita
8.30 – Saída da Escola
11.00 – Museu do mármore
13.00 – 14.30 – Almoço em Vila Viçosa
15.00 – Percurso pelo núcleo urbano de Vila Viçosa até ao castelo
16.30 – Regresso à Escola
OBRIGADA A TODOS OS PARTICIPANTES!
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